Tanto faz. O nome pouco importa. Bom mesmo é o gosto. Nem todo mundo gosta de polvo. Aliás, bem pouca gente. E a maioria que diz não gostar, o faz pelo mesmo motivo: diz que parece borracha. Eu também não gostava. Só fui aprender a gostar de polvo (e digo que não foi nada difícil “aprender” a gostar...”) quando comi um polvo bem feito. E isso tem uma explicação muito simples: o ponto de cozimento do polvo. O polvo tem dois pontos de cozimento em tempos diferentes: logo nos primeiros minutos ou depois de um longo cozimento. O primeiro ponto é difícil de atingir: eu ainda não consegui. A carne fica macia, tenra e ele não perde volume. O segundo já é mais fácil: basta cozinhar bastante na panela de pressão, tomando o cuidado de não deixar mole demais, porque daí fica com gosto de estragado.

Veja aí o vídeo do Alexandre Mitre, ensinando a cozinhar o polvo:
Outro problema: as pessoas têm nojo de
mexer no polvo. Melhor comprar ele limpo, mas nesse vídeo, o cara ensina a
limpar.
Fazer o vinagrete é muito simples. Anote aí
os ingredientes:
2kg de polvo limpo
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04 tomates rasteiros ou Débora (bem
vermelhos, bem docinhos)
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02 cebolas grandes
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05 dentes de alho picados
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Suco de 02 limões sicilianos
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Salsa e Cebolinha picadas
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Azeite de oliva extra-virgem
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Pimenta-do-reino
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Pimenta Dedo-de-moça picada sem sementes
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Sal (eu usei Flor de Sal)
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01 dose de pinga ou vinho branco
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Depois de cozinhar o polvo na panela de
pressão, lave-o bem com água fria e corte os tentáculos em pedaços grandes, de
cerca de 3 a 4cm. Pique os tomates e as cebolas em pedaços pequenos e adicione
os outros ingredientes. Misture tudo muito bem numa vasilha, tampe e deixe de 2
a 3 horas para o polvo pegar o gosto do tempero. Pode servir com folhas de
alface, pães sírios torrados e coalhada seca para acompanhar.
Para beber, prefiro um Vinho Rosé bem
geladinho!
E bom apetite!