Saturday, March 5, 2011

Noite dos Bolinhos Fritos

Sim, gordura vicia muito! E se for gordura frita, é vício imbatível na certa! Mas de vez em quando é sempre bom uma friturinha. Sexta-feira de noite, cansado do trabalho e morto de fome. Poderia bem comer um sanduíche de pão integral com peito de peru e cream cheese light.... hum.... que....porcaria pra comer numa sexta-feira.

Corro para a geladeira e avisto os “játevis” da semana que passou: arroz de coco num potinho de plástico, uma banana da terra. Mais abaixo, um pote de tesouro: a massa do bolinho de queijo coalho com tapioca. É pra já!

O bolinho de queijo coalho com tapioca aprendi com o Rodrigo Oliveira, chefe do Restaurante Mocotó. Lá ele serve com geléia de pimenta, mas só tinha geléia de amora, que também combina muito. Para prepara-lo, adicione:

01 xícara de tapioca de bolinha ou em pó (goma)

01 xícara de queijo coalho ralado.


Misture bem os dois ingredientes, e adicine uma pequena quantidade de leite fervendo para dar “liga”. A massa tem que ficar com um aspecto “barrento”. Se ficar muito liquida, acrescente um pouco mais de tapioca, mas cuidado pra massa não virar uma borracha. Feito isso, forre um recipiente quadrado ou retangular com filme plástico. Nas primeiras vezes coloquei numa assadeira, mas da última vez coloquei num potinho de plástico com tampa, tipo Tupperware (ou, como dizem, “tapauér”). Coloque na geladeira por algumas horas (o melhor resultado é deixar da noite para o dia).

Para fritar, coloque bastante óleo numa frigideira funda. Enquanto isso, remova a massa com o filme plástico e coloque-a sobre uma tábua. Ela deve estar bem firme, consistente, para ser cortada em pequenos cubos de, no máximo, 2cm. Quando o óleo estiver quente, vá colocando o cubinhos para fritar, separando-os com um garfo para não grudarem uns nos outros. Quando estiverem moreninhos, tire-os e escorra o excesso de gordura em toalha de papel. Sirva acompanhado de geléia à sua escolha, ou coma puro mesmo.

Bolinho de Arroz de coco com Banana da Terra

Esse bolinho é um total “játevi”, “sorobô”, “restô d’onté”. No almoço de domingo havia feito arroz integral com leite de coco, para servir com o pirarucu. E daí resolvi fazer um bolinho. Juntei o arroz, a banana da terra picada em fatias (acho que teria ficado mais uniforme se tivesse cortado em cubinhos), adicionei um ovo, um pouco de pinga, sal, um pouco de farinha de mandioca torrada ( aquela maravilhosa farinha baiana!) e um pouco de manteiga de garrafa. Adicionado tudo isso, mexer até adquirir um aspecto homogêneo e fazer pequenas bolinhas com a mão para jogar no óleo quente.

Fiz para ser comido sozinho, mas um amigo experimentou colocar a geléia de amora sobre o bolinho e ficou fantástico! Esse bolinho é prá mostrar que dá para fazer tudo com quase qualquer coisa. Tenho feito vários bolinhos com diferentes sobras de comidas e o resultado é sempre fantástico: risotos de todos os tipos, jambalaia, arroz de “puta rica”, feijoada e tudo o mais que vier à cabeça.

Espero que curtam os bolinhos. Mas se não certo, vá até o Restaurante Mocotó, na Zona Norte de São Paulo, e experimente o maravilhoso bolinho que é servido lá!

E para beber, ainda estou na mania da Cerveja Colorado Indica, feita com rapadura, lá de Ribeirão Preto. Divirtam-se!


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